sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Brinquedos que voam

Que tal brincarmos com as crianças de pipas (Capucheta), cata-ventos de diferentes tamanhos, bolhas de sabão, aviões de papel, etc., para despertar as possibilidades de exploração e movimentação do vento, mesmo sendo invisível.
Ao abordar esse elemento da natureza, vale também levar as crianças a tomar consciência da relação que os seres humanos estabelecem com ele. "O vento é útil para quê?", "Que sensação provoca nos dias de frio?", "É possível criar vento?" e "Como percebemos que ele existe mesmo não conseguindo vê-lo?" são algumas das questões que podem ser lançadas para levá-las à reflexão. "Agindo assim, o educador põe em prática uma ideia de Jean Piaget (1896-1980), que diz que o conhecimento se funda na ação e as crianças devem se relacionar com o mundo levantando hipóteses".

Objetivos:

  • Elaborar hipóteses sobre os fenômenos da natureza. 
  • Explorar problemas de ordem física com brinquedos voadores. 
  • Construir pensamentos para observar o mundo científico. 
Como fazer uma pipa capucheta de jornal. 
Essa capucheta não usa armação por isso, é fácil de fazer, mas muito cuidado na hora de levantar voo pois, ela não tem armação, e as vezes o jornal vira uma bola no ar, e a capucheta caí de repente, por isso não fique dando tranco, puxando a linha. 

Materiais necessários: 
1 folha de jornal daquelas dupla 
tesoura 
fita adesiva ou durex 
1 palito de dente 
linha 10 de pipa, ou qualquer outra linha,(se for muito fraca embola e arrebenta). 

Abra a folha de jornal.



Dobre o jornal formando um losango.

Corte com a tesoura.

Abra agora, repare que tem a parte mais fina , onde vai ficar a rabiola.

Dobre até o meio o lado direito.

A mesma coisa do lado esquerdo.

Vire a folha.


Dobre a parte de cima, para baixo.



Vire a folha , coloque fita adesiva, nas duas abas, e na parte de baixo.



Fure com o palito as duas abas.


Fure a parte de baixo também.



Nas abas de cima fica o estirante.



O estirante deve chegar até a parte de baixo.


Faça o nó do estirante e amarre a linha.


Pegue um pedaço de linha para fazer a rabiola de 6 cm mais ou menos.


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Folclore


Folclore, ou saber popular, significa um conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. Conhecendo o folclore de um local é possível compreender o povo e parte de sua história. Entre as características dessa manifestação cultural estão a transmissão oral dos conhecimentos através de gerações, a aceitação por parte das comunidades, envolvimento de classes populares e o caráter não-oficial das manifestações culturais.

São gestos, símbolos, receitas de comidas, motivos dos bordados e até mesmo maneiras de chamar e dar comandos aos animais. Todas essas manifestações são muito próprias de cada cultura e são diferentes em cada região do Brasil.

 O folclore nacional engloba inúmeras manifestações culturais, inclusive o carnaval.

O Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular possui acervo digital onde é possível acessar os tipos mais variados de arte e artesanato brasileiros, como as artes e festa do Divino, em Pirenópolis (GO) Goiás; o trabalho com capim dourado no Jalapão (TO); as rendas da Ilha do Ferro (AL); peças de madeira entalhada do Aracaju (SE); as bonecas de cerâmica ritxôkô do povo Karajá, de Manaus (AM); renda de birô de Florianópolis (SC); os brinquedos artesanais de Recife (PE); as garrafas com desenhos de areia de Aracati (CE); as tramas de palha chamada de traiado da região sul da Bahia, entre outros.

O folclore também inclui a tradição da palavra “cantada ou falada”, daí entram os mitos, lendas, contos populares, brincadeiras, provérbios, adivinhações, orações, maldições, encantamentos, juras, xingamentos, gírias, apelidos de pessoas e de lugares, desafios, saudações, despedidas, trava-línguas. Também engloba festas, encenações, artesanato, medicina popular, danças, música instrumental, canções (inclusive as baladas e canções de ninar).

Entre os personagens mais conhecidos das histórias populares do Brasil estão o Boitatá, o Boto Rosa, Curupira, Iara, Mula-sem-cabeça, Saci-Pererê. O Bumba-meu-boi, presente nas festas juninas, surgiu no início do século XVIII, com origem nos engenhos e fazendas de gado do Nordeste brasileiro. É chamado tanto de boi-bumbá, como de boi-calemba, boi-de-reis, boi-pintadinho. No festival folclórico da cidade de Parintins (a cerca de 300 km de Manaus) no Amazonas, o bumba-meu-boi reúne milhares de pessoas que assistem e participam da disputa dos dois bois representados pelo vermelho, o "Garantido", e o azul, o "Caprichoso".

No Brasil, o Carnaval é uma das principais festas e tem características e celebrações diferentes em cada região do país, com desfiles de escolas de samba, como no Rio de Janeiro e São Paulo, e blocos de marchinhas que arrastam multidões pelas ruas, em Pernambuco. Já nas festas juninas, as maiores atrações são as fogueiras, músicas, danças e comidas típicas, encontradas nos grandes destinos turísticos brasileiros, como Caruaru, Campina Grande e Parintins.

Fontes:
Ministério da Cultura
Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cantigas de Roda

A canoa não virou
A canoa não virou,
Não virou, nem vai virar,
A Maria está dentro dela e não sabe nadar...
Se eu fosse um marinheiro,
e soubesse nadar,
Eu salvava a Maria,
Pra com ela me casar!!!

Dicas para trabalhar: Amor ao próximo, amizade e companheirismo.

Dicas para oficina de sucata para trabalhar a cantiga: fazer canoas feita com rolo de papel higiênico para montar um painel com a reescrita da cantiga. Nas canoas, desenho dos alunos e seus nomes.



O cravo brincou com a rosa
O cravo brincou com a rosa,
De roda e de queimada,
O cravo saiu contente,
E a rosa muito encantada!
A rosa foi para casa,
O cravo foi atrás dela,
De noite fez serenata,
Em frente sua janela!

Dicas para trabalhar: Amor ao próximo, amizade e companheirismo, paz.

Dicas para oficina de sucata para trabalhar a cantiga: fazer rosas de papel para cantar a canção com a turma. Cada criança leva uma rosa pra casa.


Fonte: http://www.pragentemiuda.org/2013/08/folclore-reescrita-de-cantigas-de-roda.html

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Reaproveitamento de Materiais

Dominó feito através da reutilização de materiais

A cada dia, tornam-se mais necessárias atitudes voltadas para a conscientização ambiental. A sala de aula é um local propício para a realização de atividades que coloquem em prática a política dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar). Portanto, o educador deve utilizar esse momento para elaborar metodologias que promovam a Educação Ambiental de forma criativa e eficaz, sendo o lúdico, uma ferramenta de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem.

A construção de jogos através da reutilização de materiais, proporciona o despertar da imaginação e criatividade dos alunos, além de preservar os recursos naturais diminuindo a poluição gerada por plásticos, vidros, papéis e outros materiais que podem ser reaproveitados ao invés de irem para o lixo. Esta atividade desperta a criatividade, integração e socialização, como também proporciona a interação com a Educação Ambiental e as demais disciplinas.

Utilizando a economia de matéria-prima e de recursos financeiros e aproveitando os produtos já existentes, pode-se desenvolver várias atividades, como: jogos de boliche, quebra-cabeça, dominó, vaivém, dama com a utilização de tampinhas, boneca de pano, reciclagem de papel, jogos de memória, porta-objetos, etc.

Para a confecção de um quebra-cabeça, utilize palitos de sorvete, caixas de leite ou creme dental e figuras diversas, de acordo com os conteúdos abordados em sala de aula (animais, frutas, meios de transportes, etc.).

Para o educador é um momento de abordar o conteúdo e, ao mesmo tempo, promover o processo de Educação Ambiental despertando a consciência ecológica dos alunos, além de demonstrar a importância da reutilização de materiais.

Aproveite esse momento para incentivar os alunos na elaboração de brincadeiras com materiais que teriam como destino final, o lixo. Nesse momento é importante enfatizar como essa atitude contribui para a preservação ambiental.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

FANTOCHE DE PÁ DE PLÁSTICO

Dica para o momento da História

Na hora da história, principalmente com as turminhas da creche,  não podemos  dispensar um fantoche! E,  melhor que  comprar, é fazer o seu próprio fantoche! Que tal esta ideia?

Veja como as tão conhecidas pazinhas de lixo transformam-se em lindos fantoches...



DICA: Aproveite para ensinar as crianças  a imitarem as carinhas e caretas dos fantoches, eles adoram!





terça-feira, 13 de agosto de 2013

Brigas interferem em como bebês processam a voz

Cérebro dos que presenciavam discussões frequentes dos pais é mais sensível à raiva

A violência doméstica pode deixar marcas no cérebro em formação. Estudos feitos nos últimos anos com tecnologia de imageamento cerebral apontam “pistas” neurobiológicas de vivências estressantes, como hipersensibilidade em regiões que processam dores físicas e emocionais. Agora, cientistas da Universidade de Oregon descobriram relações entre a exposição precoce a discussões entre adultos e distorções no processamento da voz humana: o cérebro de bebês que presenciam brigas dos pais responde mais fortemente a tons de raiva que transparecem na voz – mesmo quando estão dormindo.

Os pesquisadores monitoraram a atividade cerebral de 20 bebês entre 6 meses e 1 ano. Enquanto os pequenos dormiam no laboratório, passaram gravações em que uma voz masculina falava ora com raiva, com muita raiva, com alegria e sem demonstrar nenhuma emoção. Como esperado, o cérebro reagiu de maneira diferente a cada tom. No entanto, o dos pequenos que pertenciam a famílias que tinham conflitos com mais frequência respondeu mais sensivelmente à raiva: foi detectada maior ativação em áreas relacionadas ao estresse e à regulação de emoções, como o córtex cingulado, o tálamo e o hipotálamo. 


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Sugestão de Atividade


Esta é uma proposta pedagógica bem fácil de ser aplicada com turmas pequenas, nos projetos de educação infantil... Que tal adaptar para sua turma? A proposta vai trabalhar concentração, coordenação motora e conhecimento das cores.Vamos aprender?


A dica é super simples e econômica: pegue uma caixa e pinte ou encape nas cores sugeridas. Compre prendedores de roupa plásticos nas mesma cores ou pinte prendedores de madeira. Coloque os prendedores na caixa e tampe, esta será uma caixa surpresa. Na sala de aula convide os alunos a olhar dentro da caixa. Pergunte a eles se conseguem abrir e fechar os prendedores. Faça isto com eles, ajudando-os neste movimento. Depois, convide-os a colocar os prendedores em suas cores indicadas.

Fonte: http://www.pragentemiuda.org/#ixzz2bOhf2x4K

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Quebra cabeça tátil com material reciclado

A sugestão desta postagem é fazer um jogo da memória tátil com seus alunos, para desenvolver o aprendizado de cada um. A atividade pode ser feita com reciclagem de CDs, tampas plásticas, latas, pedaços de papelão...

Materiais:
  • Papelão, CD e DVD usados, tampas diversas, etc.;
  • Pistola e bastão de cola quente;
  • Cereais, lã, cotonetes, palitos, algodão, canudos, areia, pó de madeira e etc.



Como que faz?
1. Pegue papelão, CDs ou qualquer um dos materiais sugeridos no primeiro tópico, como base para jogo. Eles terão a mesma função das cartas em um jogo da memória comum.
2. Pegue também os outros materiais e faça formas iguais em bases iguais com eles. Por exemplo, se fizer um triângulo com cotonetes, repita o mesmo procedimento. Assim as crianças conseguirão tatear e adivinhar corretamente as formas correspondentes.

Como se brinca?



1. Espalhe as peças no chão ou na mesa.
2. Coloque a venda nos olhos das crianças e, ao tatear, as peças deverão procurar seus pares.
3. Aquela criança que encontrar mais pares ganhará o jogo.

Dicas metodológicas
1. Apresente o jogo às crianças;
2. Apresente por meio da oralidade e da escrita a relação do material necessário;
3. Peça apoio para as crianças e ou seus responsáveis para trazer de casa o material de sucata;
4. Organize o material um dia antes da realização da oficina;
5. Confeccione o material na presença das crianças e, se possível, com ajuda das que tenham idade maior que 4 anos.
6. Jogue com as crianças e deixe-as jogarem sozinhas, observando e registrando o momento da brincadeira.

DICA 01: Explique aos alunos que os deficientes visuais utilizam muito o tato para conseguirem superar as dificuldades que possuem devido à falta do sentido da visão: usam, por exemplo, uma bengala que serve como extensão do braço; e/ou que a leitura em Braille também utiliza o tato.

DICA 02: Você pode enfileirar vários canudinhos, fazer montinhos de algodões iguais, fazer a letra "A" com canudinhos, ou mesmo outras letras que as crianças conheçam, quadrados com palitos, entre outros. É só usar a imaginação!

DICA 03: É interessante trabalhar essa atividade também como forma de fazer as crianças entenderem como um colega com deficiência visual "enxerga" o mundo. É uma forma de facilitar a inclusão.