terça-feira, 6 de agosto de 2013

Quebra cabeça tátil com material reciclado

A sugestão desta postagem é fazer um jogo da memória tátil com seus alunos, para desenvolver o aprendizado de cada um. A atividade pode ser feita com reciclagem de CDs, tampas plásticas, latas, pedaços de papelão...

Materiais:
  • Papelão, CD e DVD usados, tampas diversas, etc.;
  • Pistola e bastão de cola quente;
  • Cereais, lã, cotonetes, palitos, algodão, canudos, areia, pó de madeira e etc.



Como que faz?
1. Pegue papelão, CDs ou qualquer um dos materiais sugeridos no primeiro tópico, como base para jogo. Eles terão a mesma função das cartas em um jogo da memória comum.
2. Pegue também os outros materiais e faça formas iguais em bases iguais com eles. Por exemplo, se fizer um triângulo com cotonetes, repita o mesmo procedimento. Assim as crianças conseguirão tatear e adivinhar corretamente as formas correspondentes.

Como se brinca?



1. Espalhe as peças no chão ou na mesa.
2. Coloque a venda nos olhos das crianças e, ao tatear, as peças deverão procurar seus pares.
3. Aquela criança que encontrar mais pares ganhará o jogo.

Dicas metodológicas
1. Apresente o jogo às crianças;
2. Apresente por meio da oralidade e da escrita a relação do material necessário;
3. Peça apoio para as crianças e ou seus responsáveis para trazer de casa o material de sucata;
4. Organize o material um dia antes da realização da oficina;
5. Confeccione o material na presença das crianças e, se possível, com ajuda das que tenham idade maior que 4 anos.
6. Jogue com as crianças e deixe-as jogarem sozinhas, observando e registrando o momento da brincadeira.

DICA 01: Explique aos alunos que os deficientes visuais utilizam muito o tato para conseguirem superar as dificuldades que possuem devido à falta do sentido da visão: usam, por exemplo, uma bengala que serve como extensão do braço; e/ou que a leitura em Braille também utiliza o tato.

DICA 02: Você pode enfileirar vários canudinhos, fazer montinhos de algodões iguais, fazer a letra "A" com canudinhos, ou mesmo outras letras que as crianças conheçam, quadrados com palitos, entre outros. É só usar a imaginação!

DICA 03: É interessante trabalhar essa atividade também como forma de fazer as crianças entenderem como um colega com deficiência visual "enxerga" o mundo. É uma forma de facilitar a inclusão.



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